Altri assina manifesto de promoção da inovação, desenvolvimento económico e sustentabilidade para Portugal

17 nov 2021

A Altri, através de José de Pina, CEO da companhia, assinou o manifesto "Inovação, desenvolvimento económico e sustentabilidade para Portugal", integrado no Prémio Nacional de Sustentabilidade. Com a assinatura deste documento é assumido o compromisso de desenvolver um trabalho alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estipulados pela Organização das Nações Unidas para 2030, com o Acordo de Paris, assinado globalmente, e com o Pacto Ecológico Europeu.


"O mundo nunca viveu uma época tão próspera de crescimento económico assente na colaboração e nos avanços da ciência e da tecnologia, com sociedades e economias hiperconectadas e globalizadas. Apesar desta realidade, as desigualdades sociais continuam a crescer com o aumento de pessoas em situação de precariedade e pobreza. Uma realidade social complexa à qual acresce o perigo que as alterações climáticas colocam ao planeta e que resultam de modelos de desenvolvimento económicos assentes em sistemas produtivos que ignoram os limites da capacidade de regeneração da natureza", enuncia o manifesto.


Chegados a um ponto de não retorno, urge alterar o modelo de desenvolvimento do país, da Europa e do mundo. Uma transformação massiva, mas possível com a mobilização de todos, como se comprovou com a rápida cooperação mundial para fazer face à pandemia de covid-19. "O modelo de cooperação e compromisso assumido entre governos, empresas, comunidade científica e a sociedade civil para solucionar a pandemia deveria ser replicado na resolução da crise climática", continua o mesmo documento.


Neste campo, Portugal é destacado como país mobilizador, com o reconhecimento do esforço coletivo desenvolvido por todos os portugueses para alcançar a imunidade de grupo "sem deixar ninguém para trás". Assim, destaca o manifesto, "independentemente da idade, do género, do sítio onde vive ou do rendimento per capita, o modelo deve ser replicado na reconstrução de uma sociedade e economia que tenham como principal propósito a sustentabilidade. Esse é o caminho, o da descarbonização da economia, o da inclusão social. É necessário desenvolver novos modelos que criem riqueza, valor acrescentado e que não castiguem o ambiente".


Às organizações pede-se que desencadeiem "esforços no sentido de uma maior adaptação às exigências ambientais, para que se mantenham competitivas e em consonância com os desafios de ESG" e que tenham como propósito "servir os seus stakeholders - acionistas, clientes, funcionários e as comunidades em que operam" - e ainda "promover oportunidades de emprego que permitam prosperidade aos trabalhadores de forma a garantir o progresso económico e social e em igualdade de condições para todos os géneros".